Escolhemos como destino a Chapada Diamantina para nossa férias....mas acabamos também decidindo (no meio da viagem) conhecer Itacaré, Ilhéus e Porto Seguro.
Ao total, foram 5.149 km rodados em uma Ranger (apelidada de "Possanti") em 12 dias de viagem (30/07 a 13/108)
Sair de São Paulo com bastante informação é essencial para começar a conhecer a Chapada Diamantina. É preciso levar também o máximo de disposição para levantar cedo e fazer boas caminhadas!
O Parque Nacional da Chapada Diamantina é circundado por várias cidades. Olhe para o mapa e decida quais atrações gostaria de conhecer e descubra em quais cidades você precisará passar/pousar.
No nosso caso, Ibicoara foi a primeira cidade que visitamos. Como chegamos já na parte da tarde resolvemos fazer a trilha da Cachoeira Licuri (80 m de altura).
O acesso é por uma estrada de terra (a mesma que passaríamos para fazer dois outros passeios). A caminhada de 3 km até a cachoeira engana. Por duas vezes erramos a trilha e em um dos erros vimos a cachoeira por cima (valeu até a pena errar!). Depois seguimos o barulhinho da água e achamos.
Meu namorado soltou um: "Nossa que linda! Será que todas são assim?". Respondi que desconfiava que veríamos melhores ainda...A figura que chamou a atenção nessa trilha foi o Seu Aurélio. Senhorzinho de lá vai algumas décadas dando várias informações (algumas desnecessárias) mas sem escutar muito bem.
Descansar bem à noite, se deseja fazer a trilha da Cachoeira da Fumacinha (100m) será de grande valia. Não fizemos isso ...mas demos a sorte de encontrar um guia bacana. Willian nos guiou por perdorosos 18 km de trilha (ida e volta) com destaque para três momentos críticos onde se segurar em paredões é a única alternativa...Além disso não deixe de prestar atenção em todas as pedras, inclusive nas soltas....essas me deram muito trabalho!
A vista final da cachoeira impressiona. Tenho certeza absoluta que meu namorado esqueceu a Licuri neste exato momento...
Na frente da cachoeira há uma pedra bem bonita e "escalável". Se você ainda estiver disposto depois da trilha, escale para conseguir belas fotos. O Ro fez isso....eu fiquei de baixo olhando ;-)
Esgotados e com muita fome voltamos para a cidade e foi lá que comemos o primeiro prato farto da Chapada. Na Pousada Luar da Chapada, a Alcione nos serviu arroz, feijão, carne de boi (é assim que eles falam), macarrão e salada.
A dúvida era se apenas um prato serviria duas pessoas. Dúvida sanada!. A comida da Bahia além de ser forte vem em porções generosas. Desejei que o segundo dia em Ibicoara fosse mais leve.
Desejo atendido....a trilha para conhecer a Cachoeira do Buracão (6km) só tem a aparência de ser difícil....
Principalmente quando vc se depara com uma ripa de madeira suspensa entre dois cânios. Olha para os lados...para baixo e percebe que a única forma de atravessar é realmente pela "ripa amiga"....
Na volta aproveite para ter a noção da altura dela, avistando-a por cima. Fizemos várias fotos debruçados na abertura do paredão visto de cima. A impressão é realmente de que houve um raio ou um corte divino na rocha, provocando o surgimento desta bela cachoeira.
A cidade é pequena, não conseguimos achar um lugar para comer mas, isso não foi impeditivo. A dona do Hostel prontamente nos ofereceu um Pastel de Palmito de Jaca e claro, aceitamos! Nunca havíamos comido algo igual ou parecido. Foi realmente uma surpresa. Não se enganem, o pastel é salgado.
Ao total, foram 5.149 km rodados em uma Ranger (apelidada de "Possanti") em 12 dias de viagem (30/07 a 13/108)
Sair de São Paulo com bastante informação é essencial para começar a conhecer a Chapada Diamantina. É preciso levar também o máximo de disposição para levantar cedo e fazer boas caminhadas!
O Parque Nacional da Chapada Diamantina é circundado por várias cidades. Olhe para o mapa e decida quais atrações gostaria de conhecer e descubra em quais cidades você precisará passar/pousar.
No nosso caso, Ibicoara foi a primeira cidade que visitamos. Como chegamos já na parte da tarde resolvemos fazer a trilha da Cachoeira Licuri (80 m de altura).
O acesso é por uma estrada de terra (a mesma que passaríamos para fazer dois outros passeios). A caminhada de 3 km até a cachoeira engana. Por duas vezes erramos a trilha e em um dos erros vimos a cachoeira por cima (valeu até a pena errar!). Depois seguimos o barulhinho da água e achamos.
Meu namorado soltou um: "Nossa que linda! Será que todas são assim?". Respondi que desconfiava que veríamos melhores ainda...A figura que chamou a atenção nessa trilha foi o Seu Aurélio. Senhorzinho de lá vai algumas décadas dando várias informações (algumas desnecessárias) mas sem escutar muito bem.
Descansar bem à noite, se deseja fazer a trilha da Cachoeira da Fumacinha (100m) será de grande valia. Não fizemos isso ...mas demos a sorte de encontrar um guia bacana. Willian nos guiou por perdorosos 18 km de trilha (ida e volta) com destaque para três momentos críticos onde se segurar em paredões é a única alternativa...Além disso não deixe de prestar atenção em todas as pedras, inclusive nas soltas....essas me deram muito trabalho!
A vista final da cachoeira impressiona. Tenho certeza absoluta que meu namorado esqueceu a Licuri neste exato momento...
Na frente da cachoeira há uma pedra bem bonita e "escalável". Se você ainda estiver disposto depois da trilha, escale para conseguir belas fotos. O Ro fez isso....eu fiquei de baixo olhando ;-)
Esgotados e com muita fome voltamos para a cidade e foi lá que comemos o primeiro prato farto da Chapada. Na Pousada Luar da Chapada, a Alcione nos serviu arroz, feijão, carne de boi (é assim que eles falam), macarrão e salada.
A dúvida era se apenas um prato serviria duas pessoas. Dúvida sanada!. A comida da Bahia além de ser forte vem em porções generosas. Desejei que o segundo dia em Ibicoara fosse mais leve.
Desejo atendido....a trilha para conhecer a Cachoeira do Buracão (6km) só tem a aparência de ser difícil....
Principalmente quando vc se depara com uma ripa de madeira suspensa entre dois cânios. Olha para os lados...para baixo e percebe que a única forma de atravessar é realmente pela "ripa amiga"....
Atravessando com calma (já de coletes salva-vidas), caminhando pela lateral do Cânion você terá umas das visões mais surpreendentes da Chapada. Meu namorado disse: "Não vou olhar ainda, não vou olhar ainda.." e eu já estava gritando "Olha logo, olha logo....é fantástica.."
A Buracão tem 90m de altura e seus paredões são fantásticos, a água possui uma tonalidade avermelhada. Não deixe de aproveitar o poço e dar algumas braçadas até a cachoeira, subir por trás dela e sentir a força da agua nos pés, nas costas....Fizemos isso!
Na volta aproveite para ter a noção da altura dela, avistando-a por cima. Fizemos várias fotos debruçados na abertura do paredão visto de cima. A impressão é realmente de que houve um raio ou um corte divino na rocha, provocando o surgimento desta bela cachoeira.
A cidade de Ibicoara é uma das mais simples do roteiro em relação a hospedagem, comida. Sempre procuramos economizar, e foi essa a visão que tivemos desta cidade. Nos despedimos dela novamente com a comidinha da Alcione e seguimos para Mucugê.
Aconchegante e com uma boa tapioca de carne seca, Mucugê fez parte do nosso roteiro para dar acesso a duas fantásticas atrações: Poço Encantado e Poço Azul...
O primeiro visitado foi o Encantado...chegamos cedo e ganhamos um passeio particular após descermos uma escadaria e entramos em uma gruta um pouco escura. Sentamos em uma pedra para esperar o espetáculo.
O sol vem chegando de mansinho e refletindo na água. Ela, com seus minerais e sedimentos, ascende uma cor azul vibrante.
No Poço Azul não fomos tão passivos... É possível entrar e flutuar na água e com a ajuda de óculos de mergulho entender mais de perto o que acontece.
Para chegar, escolhemos o caminho que atravessa o Rio das Contas. Tome cuidado se optar por este....Alguns carros acabam ficando atolados nos bancos de areia. Com o "Possanti", não tivemos problemas...
O fenômeno é o mesmo, o reflexo do sol nos minerais de tons azuis mas, a sensação é completamente diferente. O feixe de sol outrora como um arco-íris visto por baixo da água lembra raios de laser em movimento, o azul ganha um tom néon.
As histórias de como a gruta foi descoberta e tudo o que foi achado submerso (2 corpos humanos, uma anta gigante, troncos de árvores) complementaram o passeio. Realmente imaginamos um dilúvio acontecendo e arrastando tudo e todos....Demos asas a nossa imaginação.
Não ouse dizer que conheceu a Chapada Diamantina se você não passou por estes dois lugares!
Lençóis foi a cidade-dormitório após a visita aos poços. Chegamos cedo e conseguimos rodar atrás de uma boa pousada com um ótimo café-da-manhã.
Apelidada de "Pelourinho da Chapada" a cidade é pequena mais fica acordada até tarde. Jantamos carne de sol (e aprendemos a diferença dela e da carne de charque). O restaurante da D. Zilda serve porções generosas e se vc quiser, regada a uma boa cachaça.
Não se assuste se aparecer um baiano ou baiana gritando ou falando alto, como a Rua das Pedras fica com o comércio aberto até tarde e a cachaça é bem barata pode acontecer de alguém se exaltar!
Toda essa comida ai, foi bem baratinha, aproveitem!
Acordamos cedo e saímos de Lençóis para visitar a primeira atração do dia o Poço do Diabo. Em dias de sol é possível nadar nele. Lembro que vimos fotos, antes de ir, de pessoas nadando e boiando. Não tivemos esta sorte, o dia estava um pouco nublado e frio.
No mesmo dia, seguimos para o município de Iraquara para conhecer a Gruta da Torrinha. Foi um passeio exclusivo ;-) .No local, existem guias que acompanham o trajeto. Pode ser feito um trajeto menor, um medio e um longo. Optamos pelo longo.
O guia também foi bem simpático e nos guiou por 4km de trilha dentro da Caverna. Explicou a existência de agulhas (que saíram do solo) e possíveis explicações para o fenômeno.
Vimos estalagtites....
Saindo da caverna, o guia nos mostrou algumas pinturas rupestres.
Aconchegante e com uma boa tapioca de carne seca, Mucugê fez parte do nosso roteiro para dar acesso a duas fantásticas atrações: Poço Encantado e Poço Azul...
O primeiro visitado foi o Encantado...chegamos cedo e ganhamos um passeio particular após descermos uma escadaria e entramos em uma gruta um pouco escura. Sentamos em uma pedra para esperar o espetáculo.
O sol vem chegando de mansinho e refletindo na água. Ela, com seus minerais e sedimentos, ascende uma cor azul vibrante.
O feixe de luz fica como um arco-íris encantado fazendo jus ao nome. Esta beleza é vista de cima e é a principal diferença em relação ao Poço Azul.
No Poço Azul não fomos tão passivos... É possível entrar e flutuar na água e com a ajuda de óculos de mergulho entender mais de perto o que acontece.
Para chegar, escolhemos o caminho que atravessa o Rio das Contas. Tome cuidado se optar por este....Alguns carros acabam ficando atolados nos bancos de areia. Com o "Possanti", não tivemos problemas...
O fenômeno é o mesmo, o reflexo do sol nos minerais de tons azuis mas, a sensação é completamente diferente. O feixe de sol outrora como um arco-íris visto por baixo da água lembra raios de laser em movimento, o azul ganha um tom néon.
As histórias de como a gruta foi descoberta e tudo o que foi achado submerso (2 corpos humanos, uma anta gigante, troncos de árvores) complementaram o passeio. Realmente imaginamos um dilúvio acontecendo e arrastando tudo e todos....Demos asas a nossa imaginação.
Não ouse dizer que conheceu a Chapada Diamantina se você não passou por estes dois lugares!
Lençóis foi a cidade-dormitório após a visita aos poços. Chegamos cedo e conseguimos rodar atrás de uma boa pousada com um ótimo café-da-manhã.
Apelidada de "Pelourinho da Chapada" a cidade é pequena mais fica acordada até tarde. Jantamos carne de sol (e aprendemos a diferença dela e da carne de charque). O restaurante da D. Zilda serve porções generosas e se vc quiser, regada a uma boa cachaça.
Não se assuste se aparecer um baiano ou baiana gritando ou falando alto, como a Rua das Pedras fica com o comércio aberto até tarde e a cachaça é bem barata pode acontecer de alguém se exaltar!
Toda essa comida ai, foi bem baratinha, aproveitem!
Acordamos cedo e saímos de Lençóis para visitar a primeira atração do dia o Poço do Diabo. Em dias de sol é possível nadar nele. Lembro que vimos fotos, antes de ir, de pessoas nadando e boiando. Não tivemos esta sorte, o dia estava um pouco nublado e frio.
No mesmo dia, seguimos para o município de Iraquara para conhecer a Gruta da Torrinha. Foi um passeio exclusivo ;-) .No local, existem guias que acompanham o trajeto. Pode ser feito um trajeto menor, um medio e um longo. Optamos pelo longo.
O guia também foi bem simpático e nos guiou por 4km de trilha dentro da Caverna. Explicou a existência de agulhas (que saíram do solo) e possíveis explicações para o fenômeno.
Vimos estalagtites....
E estalagmites....
Saindo da caverna, o guia nos mostrou algumas pinturas rupestres.
Neste mesmo dia, já na parte da tarde, seguimos para conhecer a Gruta da Lapa Doce, Pratinha e a Gruta Azul também no município de Iraquara.
Logo na entrada, por ser uma propriedade particular (Fazenda Pratinha), fomos recepcionados por uma guia que explica as atrações. Foi ela quem nos mostrou as pequenas conchinhas que foram achadas no local quando este foi descoberto. Diz a lenda que a Chapada Diamantina, há muito tempo atrás, era só Mar...e que quando a agua baixou, os morros, grutas e cavernas foram descobertos. Novamente nossa imaginação viajou....
Na Gruta da Lapa Doce também é possível fazer flutuação com óculos de mergulho. Optamos por não fazer este passeio, ficamos só admirando de fora.
Não nos comportamos da mesma forma em relação a Pratinha. Nessa decidimos dar uns bons mergulhos. Imagine uma lagoa Azul-Pratinha com água limpida e transparente....Dá pra ver peixinhus, pedras e todo o fundo a olho nú...Nela também tem uma tiroleza mas, nós não arriscamos!
A Gruta Azul também fica na propriedade da Fazenda da Pratinha. O espetáculo é o mesmo do Poço Azul e do Poço Encantado. A cor é linda, não nos cansamos de admirar. Nesta não é possível nadar. Foi o lugar em que mais vimos "gringos"....
O dia não terminou.....incluímos no mesmo passeio conhecer o Morro do Pai Inácio pois nos asseguraram de que o por do sol visto de lá seria uma experiência singular.
Tivemos que voltar à estrada de Lençóis para ter acesso no horário em que o sol estaria se pondo. O pico deste morro conta com 1.120 metros de altitude proporcionando uma panorâmica da Chapada. Você consegue visualizar a região em uma escala de 360º graus.
A subida até o pico é tranquila, bem sinalizada, coisa de 300 m. Paga-se para entrar (valor simbólico) e você deve chegar até as 17:30. Depois que o sol se põe a entradinha fecha e as pessoas somem como fumaça.
Esperamos um bom tempinho para o sol sumir de vez. Os raios de sol ficam como nos desenhos que fazemos na escola. O vento lá em cima também é bem forte. Leve uma blusinha a tira colo, vai ser benvinda na decida.
O tom alaranjado vai tomando conta e o astro Rei vai se despedindo aos poucos. Foi realmente sensacional. Aproveite o clima para dar um bons abraços e beijos em quem está curtindo este cenário todo com você ;-)
Seguimos em direção ao município de Palmeiras, chegamos tarde e descobrimos que a cidade possui apenas um Hostel para hospedagem. Fomos muito bem recebidos em um casarão lindo com móveis de madeira e decoração rústica.
A cidade é pequena, não conseguimos achar um lugar para comer mas, isso não foi impeditivo. A dona do Hostel prontamente nos ofereceu um Pastel de Palmito de Jaca e claro, aceitamos! Nunca havíamos comido algo igual ou parecido. Foi realmente uma surpresa. Não se enganem, o pastel é salgado.
Acordamos cedo para sair de Palmeiras e seguir para uma das trilhas mais esperadas do passeio: a Cachoeira da Fumaça. Esta e nada mais que a segunda maior cachoeira do Brasil com seus imponentes 380 metros de altura. Não há quem não queira visitá-la estando na Chapada Diamantina.
A trilha que dá acesso a cachoeira (por cima) é de 6km (12 ida e volta). É possível também fazer a trilha para vê-la por baixo. Mais ai é necessário dispor de 2 dias com acampamento no local para chegar ao destino.
Fizemos a versão "por cima". O sol e o vento queimaram nossa pele nesta trilha. Passe protetor solar, mesmo que o sol não apareça. E também leve uma blusinha.
A vista panorâmica é encantadora....
Fizemos a versão "por cima". O sol e o vento queimaram nossa pele nesta trilha. Passe protetor solar, mesmo que o sol não apareça. E também leve uma blusinha.
A vista panorâmica é encantadora....
Infelizmente, no mes de Agosto, a água estava escassa na região e a cachoeira seca. Conseguimos ver uns pontinhos de água caindo e já ficamos mais animados.
Para conseguir ter dimesão da altura desta queda, vai ser preciso deitar em uma pedra e chegar bem na beirada, perder o medo e olhar para baixo. O vento vai assustar mas, no fim das contas você vai ter a sensação de estar voando próximo a segunda maior cachoeira do Brasil.
Na estrada de volta ao Parque Nacional da Chapada vimos, sem sair do Possanti o Morrão não fizemos a trilha dele, mas conseguimos boas fotos da estrada mesmo
Todos estes passeios foram feitos em uma semana. Acordando cedo e com muita disposição é possível conhecer as melhores atrações em uma semana.
Conhecer todas as atrações, segundo lemos no Guia da Chapada (ótimo, recomendamos!) demoraria em torno de um mês inteiro com atividades todos os dias.
Foi ao final desta semana que decidimos conhecer o litoral baiano....Não sei se foi a falta de água na cachoeira da fumaça que despertou essa vontade (rs, rs) mais o fato é que decidimos olhar para o mapa e localizar o caminho mais rápido para chegar as Praias.
Da Chapada Diamantina resolvemos seguir para Itacaré, como já estava tarde, escolhemos pousar em Jequié, cidade onde temos parentes.
Não precisamos acordar muito cedo não para chegar perto do meio dia em Itacaré. A estrada é belissíma cheia de coqueiros.
Ouvimos falar muito bem das praias e da cidadezinha...mas, realmente esta não tocou o nosso coração. As praias são belissímas mas não deu vontade de ficar por mais de um dia lá.
Não precisamos acordar muito cedo não para chegar perto do meio dia em Itacaré. A estrada é belissíma cheia de coqueiros.
Ouvimos falar muito bem das praias e da cidadezinha...mas, realmente esta não tocou o nosso coração. As praias são belissímas mas não deu vontade de ficar por mais de um dia lá.
Resolvemos não ficar em Itacaré e seguir para Ilhéus...Eis que meu namorado solta: "Mais e Canavieiras?! Dizem que é linda..." e blá, blá..Ok, ok... Bora para Canavieiras almoçar...
Os coqueiros continuaram a nos acompanhar por toda a estrada. Começamos a bolar um plano de como conseguir um tanto daqueles cocos....Sei lá...parar na beira da estrada, subir em um enquanto o outro ficava embaixo esperando os cocos cairem....avaliamos as possibilidades e achamos melhor procurar pra comprar mesmo!.
Em Canavieiras fizemos exatamente isso.... Compramos....18 cocos por R$ 5 reais (cada um saiu por R$ 0,36 centavos)...Jogamos na caçamba do "Possanti" felizes da vida...
Os coqueiros continuaram a nos acompanhar por toda a estrada. Começamos a bolar um plano de como conseguir um tanto daqueles cocos....Sei lá...parar na beira da estrada, subir em um enquanto o outro ficava embaixo esperando os cocos cairem....avaliamos as possibilidades e achamos melhor procurar pra comprar mesmo!.
Em Canavieiras fizemos exatamente isso.... Compramos....18 cocos por R$ 5 reais (cada um saiu por R$ 0,36 centavos)...Jogamos na caçamba do "Possanti" felizes da vida...
Canavieiras é linda, mas também não deu vontade de ficar...
Resolvemos seguir para Ilhéus pois já estava ficando tarde. A estrada também é belissíma e descobrimos que em Ilhéus a hospedagem é barata, mas você tam a opção de escolher café da manha ou não na diária. Coisa de baiano!.
Passamos um dia em Ilhéus e vimos algumas praias com belas casas a beira mar. Acho que a paisagem mais marcante é a de barquinhos de pescadores encostados na orla. Lembra muito os livros de Jorge Amado...Andando por ali fui lembrando de algumas leituras dele...
Tornamos a olhar o mapa e decidimos esticar até Porto Seguro. E foi ai que decidimos ficar 2 dias antes de retornar a São Paulo.
Adoramos as praias e o clima da cidade. Tomamos a famosa bebida "capeta" da passarela do alcool (ponto turístico da cidade). Compramos várias lembrancinhas e fomos aproveitar uma balada baiana chamada Tôa Tôa.
Adoramos as praias e o clima da cidade. Tomamos a famosa bebida "capeta" da passarela do alcool (ponto turístico da cidade). Compramos várias lembrancinhas e fomos aproveitar uma balada baiana chamada Tôa Tôa.
Viajar pela Bahia foi uma grande experiência. Conseguimos aprender sobre estradas, radares, clima e cidades. Deu para entender que as estradas não estão tão ruins como lemos por ai, que os radares nem sempre funcionam, quem o calor é realmente de queimar e que as cidades/praias são realmente lindas.
A Chapada é sensacional e vale muito a pena conhecê-la de carro.
Esperamos ter despertado em vocês a vontade de conhecer este nosso roteiro. E lembrem-se, se esta viagem for feita do lado de uma boa compania....vai ficar muito mais interessante!
Um "cheiro" e até a próxima...
Att.,
Casal Mochilando
Casal mochilheiro, parabéns pela viajem!
ResponderExcluirEsposa e eu iremos agora dia 27/12/12 qual foi o roteiro, pretendo fazer algo parecido pegando o litoral sul baiano também.
Att.
Jean
Fantástico o relato repleto de fotos maravilhosas, tudo bem explicadinho e deu pra perceber que foi uma aventura e tanto!...parabéns ao casal....isso que eu chamo de vida!...
ResponderExcluirforte abraço
Wagner
Vocês poderiam ter dito por quais estrada foram, se pararam pra dormir em algum lugar. Condição das estradas e se pegaram estrada de terra.
ResponderExcluirFui pra chapada no final de 2013 de carro mas não sabia muita coisa. Peguei algumas estradas de terra no sul da bahia mas me virei bem, e os buracos não me pararam graças a deus! Eu fui por minas, parei no norte de minas e continuei pra lençóis pelo sul da bahia e voltei por dentro da chapada (andaraí mucuge) e br116 em vitória da conquista (totalmente congestionada por conta de obras e muitos carros (e caminhões) suicidas ultrapassando sem ver se tem carro vindo) até governador valadares onde peguei a fernão dias.
Parabens pelas dicas! Eu fiquei 20 dias e não consegui ver nem metade da chapada hehehe! Quando voltar vou seguir suas dicas com certeza!
Gostaria de receber dicas de estrada. Conte-nos mais principalmente da ida :)
ResponderExcluir